Vai fazer 16 anos que #EricMoussambani levou quase dois minutos para completar a prova dos 100 metros nado livre, o pior tempo da #história da prova em #JogosOlímpicos. Na época, Craig Lord publicou um belo artigo destacando a odisseia de Moussambani dando inclusive um apelido que ficou marcado para sempre: “Eric the Eel”, Eric, a enguia. A explicação que justifica a lembrança do feito de Moussambani, é que a natação da #África e dos países em desenvolvimento foi outra desde então. A FINA tirou como lição o desempenho do nadador da #GuinéEquatorial desenvolvendo uma nova política, maior investimento na região, promoveu clínicas de reciclagens, dando suporte a seus filiados, melhorando de forma substancial a natação africana. O resumo destes 16 anos e a melhora da natação africana jamais seriam configurados sem o feito de Moussambani. Ele nadou sozinho, foi a primeira vez que tinha visto uma piscina de 50 metros na vida. Na saída, seus dois parceiros de série, Karim Bare de Niger e Farhoud Qripov do Tajiquistão foram desclassificados por queimarem a largada. O entusiasmo e apoio do Centro Aquático de #Sydney foi total. Moussambani ganhou aplausos do início até o doloroso final, como ele mesmo definiu após a prova.
Eric Moussambani virou celebridade olímpica. Seu tremendo esforço para completar a prova marcou esta necessidade da FINA de olhar para o continente africano. No dia seguinte da sua performance, ele não cansava de dar entrevistas. Ganhou um traje Speedo Fastskin, na época a sensação do mercado dos trajes da natação. Com o programa da #FINA, Moussambani treinou e melhorou muito sua natação. Em 2004, nos Jogos de Atenas, seu visto foi negado e ficou de fora da #Olimpíada. Segundo ele, estava preparado para “surpreender” o mundo. Ele mesmo informa que já nadava na casa dos 57 segundos.
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MINHA PERGUNTA:
PQ O VISTO DELE FOI NEGADO PARA OS JOGOS DE ATENAS EM 2004, NA #GRÉCIA...????!!!!
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