De acordo com #ClaudioMeloFilho, o valor mais alto pago
pela empreiteira em troca de apoio no Congresso foram 7 milhões de reais, destinados ao senador Romero Jucá (PMDB-RR) em 2013.
A relação sinuosa entre o executivo e os
parlamentares sempre teve um jogo de palavras em que o “toma lá dá cá” era
subentendido. Mas, a empresa precisava fazer sua contabilidade para cobrar a
fatura por favores feitos. “Durante o trâmite da #MP613, o senador #RomeroJucá,
em reunião realizada no seu gabinete, solicitou-me apoio financeiro atrelado à
aprovação do texto que interessava à companhia”, afirma o delator. A MP em
questão previa descontos na contribuição de impostos para a comercialização de
álcool. A #Braskem, braço petroquímico da #Odebrecht, foi beneficiada pela
aprovação do texto da MP, que posteriormente foi transformada em lei. “Levei a
demanda a #MarceloOdebrecht [herdeiro da empreiteira] (...) que determinou
um teto para a contribuição a ser feita”, disse Melo.
A delação de Melo tem episódios curiosos com
relação à compra de leis. Um deles envolve o também delator, e ex-senador
petista #DelcídioDoAmaral. Após atuar conjuntamente com Jucá e o
senador #RenanCalheiros (#PMDB-AL, atual presidente do Senado) em
2010 para aprovar um Projeto de Resolução que beneficiaria a empreiteira,
“Delcídio teria reclamado por não ter recebido muita “atenção” da nossa parte
após a aprovação do PRS 72/2010”, afirma Melo. A solução foi um pagamento de
500.000 reais ao petista. A empreiteira já havia desembolsado 4 milhões aos
peemedebistas, pagos pelo "decisivo apoio dado". "Esses
pagamentos, segundo me foi dito por Romero Jucá,não seriam apenas para ele, mas
também, como já havia ocorrido em outras oportunidades, para Renan
Calheiros", diz o delator. O projeto em questão estabelece alíquota zero
do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços em operações
interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior. A Odebrecht
importa grande parte de seu maquinário de empresas estrangeiras.
A Odebrecht também atuou para aprovar a #MP627, de
2013, que previa mudanças no regime de tributação do lucro obtido no exterior
por empresas exportadoras.
"Amigos da empresa"
Para
cair nas graças dos parlamentares não bastava o pagamento em tempos de
necessidade da empresa. A “amizade” era cultivada ao longo de todo o ano. O
petista #JacquesWagner, por exemplo, foi agraciado em dois aniversários com
“mimos” extras: dois relógios importados avaliados em 20.000 dólares (cerca de
60.000 reais) e 4.000 dólares (12.000 reais), das marcas Hublot e Corum.
Curiosamente um deles trazia no verso uma imagem do #CongressoNacional.
Outro
caso curioso envolve o ex-secretário de Governo de Michel Temer, o peemedebista #GeddelVieiraLima. Melo afirma que “apesar
dos pagamentos frequentes, Geddel sempre me disse que poderíamos ser mais
generosos com ele”. A “amizade” é evocada pelo parlamentar para justificar
pagamentos mais altos: “Geddel sempre me dizia que se considerava um ‘amigo da
empresa’, e que isso precisava ser mais bem refletido financeiramente”.
Fonte/Pesquisa/Para
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