“Tem sido uma guerra”, diz Michel Temer um mês após assumir o Governo Interino...
Prestes a
completar 1 mês, no poder, o presidente interino, #MichelTemer (#PMDB), disse
em entrevista ao Jornal Folha de São Paulo que sua administração “é uma #guerra,
tem sido uma guerra”. Ele contou que se surpreendeu, de forma negativa, com a
situação das estatais e não poupou críticas ao PT.
“Foi surpreendente,
o que encontramos aqui. As contas muito piores do que imaginávamos, a #Petrobras
quebrada, os Correios quebrados, a #Eletrobrás quebrada. E eles ainda ficam
numa campanha agressiva contra mim”, falou sem citar nomes. Falando sobre #Dilma,
Temer disse que se a presidente petista retornar ao poder, o país estará
“salvo” se a equipe econômica for mantida.
Michel Temer frustrou
expectativas políticas de um lado, agradou na economia, conseguiu aprovar
medidas que dormiam nas gavetas do #Congresso e viveu dias de turbulência
depois que a Operação #LavaJato chegou perto da cúpula do seu partido, o PMDB.
Criticado por montar um
ministério com nomes citados na Lava Jato e sem mulheres, Temer perdeu 2 titulares
de pasta logo de saída, Romero #Jucá (Planejamento) e #Fabiano Silveira
(Transparência).
Em seguida, a Procuradoria-Geral
da República pediu a prisão de aliados como Jucá, #Renan Calheiros, José #Sarney
e Eduardo #Cunha, gerando dúvidas sobre o futuro do julgamento do #impeachment
no #Senado e a consequente permanência de Temer no Palácio do #Planalto.
Neste curto espaço de
tempo, deu ainda munição à presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), com as
idas e vindas de seu governo. Extinguiu e recriou o Ministério da #Cultura e
obrigou ministros a se retratarem, como Ricardo Barros (Saúde), que anunciou
que era preciso rever o tamanho do #SUS e depois recuou.
“Eu não tenho feito nenhum
gesto contra ela. Respeito quem passou”, disse, fazendo ainda uma avaliação
sobre a tese de um plebiscito para convocar novas eleições. “Primeiro, eu
preciso renunciar. Depois, digo com toda tranquilidade, temos tido mais de 300
votos, às vezes 340 na Câmara. Isso reflete a confiança neste governo. Nossas
vitórias no Congresso mostram que não tem espaço para Dilma voltar”, completou.
(Gustavo Uribe,
Valdo Cruz – Folha de S. Paulo)
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